Parque del Retiro


Há que subir para chegar ao lago do Parque del Retiro, o parque verde no centro de Madrid. Do Paseo del Prado, onde estão os principais museus de pintura de Madrid, da Puerta de Alcalá, à beira das lojas de luxo da capital, ou de onde for, é preciso subir para chegar ao lago. Com calma, desfrutar, cruzando-se e contrastando com a velocidade de quem desce, a correr, de bicicleta, de skate, ou de patins. Pais que pedalam com os filhos, casais que correm, amigos que se divertem em redor da Estátua do Anjo Caído.

Há turistas, muitos, de todos os cantos do mundo, mas também de Espanha, e de Madrid, da casa. É dezembro e as ruas estão cheias. Dizem-me que este ano mais que no anterior. O tempo ajuda. Está a ser um inverno atipicamente ameno e isso posso comprovar. É a terceira vez que visito Madrid, as duas primeiras em janeiro, agora em dezembro venho melhor prevenido mas a roupa mais quente não é necessária. Está-se bem na rua e chega a estar calor dentro das casas, dos cafés, dos restaurantes. Além do calor das gentes.

Da primeira vez fiz o mesmo trajeto, então com menos movimento no parque, e recordo-me dum fotografo, de tripé, olhando o lago e esperando o momento, a luz certa. Desta vez as cores do outono brilham e dão o encanto ao Retiro. Cada disparo satisfaz-me.









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