Balão de Ar Quente - Pilanesberg National Park


A duas horas de carro de Joanesburgo e com um aeroporto próprio que liga com a Cidado do Cabo e Joanesburgo, o Pilanesberg National Park é um dos parques naturais mais populares da África do Sul.


O Kruger National Park é o parque mais popular para safaris na África do Sul e um dos mais populares em todo o continente africano, com os seus quase 20.000 m2 de área (considerando apenas o lado sul-africano da fronteira), maior do que os distritos de Faro e Beja juntos (para dar uma comparação). Com apenas 570 km2, o Pilanesberg National Park é incomparável com o Kruger, mas é uma das melhores alternativas: está a duas horas de carro de Joanesburgo e tem um aeroporto próprio com ligação direta à Cidade do Cabo e a Joanesburgo, fazendo por isso parte dos pacotes de várias agências de viagem.

Entre as variadas atividades do parque estão diversas formas de safari, seja em planos de vários dias (o complexo tem alojamento) ou apenas um, conduzido pelos guias do parque ou em carro próprio como muita gente prefere para ir ao seu ritmo. Mas a forma que escolhi para começar o dia foi... de balão de ar quente. Yap, safari e balão de ar quente, duas experiências numa só.

Era ainda meio de julho, pleno inverno no hemisfério sul, e quando a atividade começou, às 6h00, ainda era noite cerrada e as temperaturas próximas de zero. Felizmente havia mantas para cada um dos passageiros do jipe, um daqueles modelos todo aberto de lado.

Pelo caminho, apesar de atentos, vemos alguns animais, mas nada de especial e nenhum dos Big Five - elefantes, rinocerontes, búfalos, leões e leopardo. Para isso vamos ter que aguentar e à nossa esperam estão os balões - dois, suficientemente distantes. Subimos a bordo com a senhora que nos vai conduzir pelo céus, são-nos dados binóculos e as informações como proceder a bordo. Para todos nós é a primeira vez.
Levantamos voo, para trás ficam os jipes que nos levaram e vamos ganhando altitude com o gás queimado para aquecer o ar dentro do balão, levados pelo vento. São sete da manhã e tudo está calmo, não há turbulência e os únicos barulhos que se ouvem são os nossos comentários e os queimadores de gás. Não há nada que destoe da magnífica vista e esperamos os primeiros animais para romper essa acalmia.
Os primeiros que vemos são girafas, mas quando se está numa safari em África, qualquer que seja o meio de transporte, o que se procura são os cinco grandes. E nenhum é maior que uma girafa adulta, mas qualquer um deles é mais... interessante.
Desses, o primeira ser visto é um imponente rinoceronte branco!

Demoram a aparecer mais animais. Vimos muito menos do que eu esperava mas entre eles estava um dos meus favoritos: o gnu!
Depois vimos impalas, mais girafas, mais gnus, o suficiente para sentir falta da minha lente 150-600 (que na altura ainda não tinha e arrependo-me...). E Pumbas. Do Timon e Pumba. Que são javalis africanos, mas são muito mais interessantes se forem... Pumbas.

Se os animais vistos não foram tantos como esperado, já a vista foi sempre espetacular!
Já depois da aterragem, no caminho de volta, ainda tivemos a oportunidade de ver alguns hipopótamos e elefantes. Era um bom pronuncio para a tarde, que viria a ser uma saída muito melhor sucedida no que respeita à observação de animais.
Antes de regressar aos hotéis, ainda tivemos tempo para um British Breakfast bem conveniente e o certificado de primeiro voo.

Comentários

  1. Que maravilha estas viagens de balão que proporcionam belas fotografias.
    Um abraço e boa semana.
    Andarilhar

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  2. Antes de mais: aquela primeira fotografia é extraordinária. Também nunca andei de balão de ar quente (há tanta coisa que "nunca" fiz...), mas adorava, deve ser uma experiência espectacular - principalmente num sítio desses, com paisagem a perder de vista... Soube recentemente que no Atacama começaram a fazer, creio que já depois de eu ter estado lá. Senão tinha aproveitado, até porque o Atacama também é daquelas paisagens que merecem ser vistas do ar.
    E concordo, os javalis africanos são e serão sempre, todos, o Pumba!

    Aonde (não) estou

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  3. Deve ter sido uma viagem incrível! Adoraria andar de balão de ar quente (e um dia irei andar, sem dúvida). Acho que nos dá uma perspectiva completamente diferente e bem bonita - pelo que vi nas tuas fotografias, que estão fantásticas.

    Mundo Indefinido

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