Maurícias: cores, odores e sabores no Mercado de Port Louis


Maurícias é sinónimo de praias. Sem dúvida. Mas antes, vamos ao Mercado de Port Louis, a sua confusão, cores e sabores.
O aeroporto da Ilha Maurícia, Aeroporto Internacional Sir Seewoosagur Ramgoolam, está quase no “extremo” oposto da capital. Próximo de Mahebourg, no Sudeste da ilha, e com Port Louis na cosa Oeste, mais para Norte do que para Sul. Mas a ligação é boa, por autoestrada, dentro do que é uma autoestrada nas Maurícias: duas faixas em cada sentido, velocidade máxima de 110 km/h mas com rotundas pelo meio e aberta a tratores e bicicletas. Foi Port Louis a minha primeira paragem.

O trânsito para o centro de Port Louis estava parado. Completamente! A polícia tinha a estrada bloqueada e ia desbloqueado, de modo alternante, uma via. Significa que todos os acessos estavam também eles bloqueados. Passando o principal ponto de bloqueio, dei por mim entre ruelas caóticas como nunca tinha estado, sem qualquer sítio para parar o carro. Envolto naquele caos, sem saber como sair dali, só havia uma coisa que tinha a certeza: tinha que estar ali, no meio daquelas ruas, no meio daquelas pessoas. Voltei a enfrentar os bloqueios para sair do centro, encostei o carro a cerca de quilómetro e meio e voltei a pé. Mais tarde perceberia que é geral: nas cidades e vilas das Maurícias não se estaciona, encosta-se o carro onde dá.
A maior parte da população das Maurícias é descendente de indianos, levados pelo Império Britânico para trabalho escravo, e essas origens estão bem patentes na cultura e, claro, na gastronomia, como se pode ver, cheirar e saborear no mercado de Port Louis ou nas proximidades, com muita comida de rua à disposição.

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