Sevilha
Há muito que tinha vontade de ir a Sevilha, atraído sobretudo pela Plaza de España mas também pela proximidade - apenas duas horas de viagem desde o Algarve. No final, Sevilha tem muitos mais encantos.
O movimento gira em torno da Catedral e da torre La Giralda. Ali circulam umas, param outras da icónicas charretes à espera de turistas, sobretudo casais e famílias. Em seu redor a calçada é lisa e sem qualquer irregularidade, ideal para as bicicletas mas também para os patins ou as segways. Há bicicletas por toda a cidade, aproveitando a falta de declive e a proibição de trânsito em zonas como o centro histórico. E há muita gente a andar de patins em redor da Catedral. Até altas horas da noite. Juntam-se em grupos, ligam o rádio, som alto, saltam bancos, ziguezagueiam entre pequenos pinos colocados no chão e desligam o som de cada vez que a polícia passa.
No centro está o Real Alcázar. No centro está de facto grande parte dos maiores pontos de interesse de Sevilha, mas o Real Alcázar destaca-se. As muralhas escondem o deslumbrante conjunto de palácios, mistura de estilos arquitectónicos, imperdível. Pela manhã encontrei uma fila que quase me fez desisitr. Quase. Tão forte foi a frustração de virar as costas como a certeza de voltar. Voltei depois das 18h00, a uma hora de fechar, e não basta uma hora para ver o Real Alcázar com a atenção e pormenor que merece. Merece tempo. Mais que a hora que lhe pude dar.
Mais recente, bem mais recente, junto do Guadalquívir está outro símbolo de Sevilha, no Parque Maria Luísa, a Plaza de España, construída por ocasião da Exposição Iberoamericana de 1929. Por isso as inúmeras referências a toda a América Latina espalhadas pelo maior parque verde da cidade. Ali muitos sevilhanos fazem o seu passeio matinal, correm, pedalam. Já ao turista, ainda que a passo, recomendo que não se esqueça que existe muito Parque Maria Luísa, desde a Praça de Espanha a um lado à Plaza de América do outro, e o Pabellón Mudéjar que nela se encontra. Existem poucos mapas pelo parque mas vale procurar para garantir que nada fica esquecido.
Merece a pena perder-se no emaranhado de ruelas que leva até às muralhas que marcam o início no bairro de Macarena, outro dos mais populares de Sevilha. E perder-se é termo certo, porque é inevitável para um turista. Felizmente, todas as ruas estão muito bem indicadas e com o mapa de qualquer posto de informação turística se faz o GPS.
Numa das ruas apertadas que envolve Santa Cruz, está o Museo del Baile Flamenco, o único do mundo dedicado ao género musical que marca Sevilha. É uma cidade com forte identidade cultural e não podia deixar passar ser ver um espetáculo de flamengo, um dos embaixadores desta identidade. Se as exposições deixam a desejar, o espetáculo compensa. Se compensa! Par de bailarinos, guitarrista e cantor, todos excecionais! Outro símbolo de Sevilha são os touros. Mais que as touradas, os touros estão por toda a parte.
Ainda que saiba que está desde logo riscado da lista de muitas pessoas, vale muito a pena uma visita à Real Plaza de Toros de la Maestranza, a mais antiga em atividade no mundo. Não creio que seja necessário ser aficionado das touradas (como eu não sou, não me lembro há quantos anos vi a última) para desfrutar da imponência da Maestranza. As visitas (apenas são permitidas guiadas), além da praça inclui o museu, a cavalariça e a Capela dos Toureiros.
O movimento gira em torno da Catedral e da torre La Giralda. Ali circulam umas, param outras da icónicas charretes à espera de turistas, sobretudo casais e famílias. Em seu redor a calçada é lisa e sem qualquer irregularidade, ideal para as bicicletas mas também para os patins ou as segways. Há bicicletas por toda a cidade, aproveitando a falta de declive e a proibição de trânsito em zonas como o centro histórico. E há muita gente a andar de patins em redor da Catedral. Até altas horas da noite. Juntam-se em grupos, ligam o rádio, som alto, saltam bancos, ziguezagueiam entre pequenos pinos colocados no chão e desligam o som de cada vez que a polícia passa.
No centro está o Real Alcázar. No centro está de facto grande parte dos maiores pontos de interesse de Sevilha, mas o Real Alcázar destaca-se. As muralhas escondem o deslumbrante conjunto de palácios, mistura de estilos arquitectónicos, imperdível. Pela manhã encontrei uma fila que quase me fez desisitr. Quase. Tão forte foi a frustração de virar as costas como a certeza de voltar. Voltei depois das 18h00, a uma hora de fechar, e não basta uma hora para ver o Real Alcázar com a atenção e pormenor que merece. Merece tempo. Mais que a hora que lhe pude dar.
La Giralda, Torre da Catedral |
Torre del Oro |
Real Alcázar |
Plaza de España |
Pabellón Mudéjar - Museo de Artes e Costumes Populares |
Bairros
O movimento em redor da Catedral une-se com o de Santa Cruz, logo ali, com um olho sobre a Giralda. Ou porque é hora de almoço, ou do lanchar, ou de tomar uma cerveja pela tarde com amigos, ou de jantar, ou de tomar uma cerveja pela noite dentro com amigos... não faltam motivos. E não falta movimento em Santa Cruz, o bairro mais emblemático e pitoresco de Sevilha, pelas suas ruas estreitas, as cores e um sem fim de igrejas. Igreja de Santa Cruz, claro, mas também de Santa Maria la Blanca ou San Esteban, não fossem as igrejas e as suas torres um elemento marcante da arquitetura da cidade. Também os muitos bares, tascas, tabernas e restaurante que povoam Santa Cruz.Merece a pena perder-se no emaranhado de ruelas que leva até às muralhas que marcam o início no bairro de Macarena, outro dos mais populares de Sevilha. E perder-se é termo certo, porque é inevitável para um turista. Felizmente, todas as ruas estão muito bem indicadas e com o mapa de qualquer posto de informação turística se faz o GPS.
Numa das ruas apertadas que envolve Santa Cruz, está o Museo del Baile Flamenco, o único do mundo dedicado ao género musical que marca Sevilha. É uma cidade com forte identidade cultural e não podia deixar passar ser ver um espetáculo de flamengo, um dos embaixadores desta identidade. Se as exposições deixam a desejar, o espetáculo compensa. Se compensa! Par de bailarinos, guitarrista e cantor, todos excecionais! Outro símbolo de Sevilha são os touros. Mais que as touradas, os touros estão por toda a parte.
Ainda que saiba que está desde logo riscado da lista de muitas pessoas, vale muito a pena uma visita à Real Plaza de Toros de la Maestranza, a mais antiga em atividade no mundo. Não creio que seja necessário ser aficionado das touradas (como eu não sou, não me lembro há quantos anos vi a última) para desfrutar da imponência da Maestranza. As visitas (apenas são permitidas guiadas), além da praça inclui o museu, a cavalariça e a Capela dos Toureiros.
Museu del Baile Flamenco
Para despedida, merece a pena subir ao Metropol Parasol, a moderna construção tão próxima do centro histórico, para ver o sol cair do lado de lá do rio e o céu avermelhar-se sobre a Igreja da Anunciação e Torre Peli. É hora de voltar.
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Gostei de fazer esta bela visita a Sevilha.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Belo relato. Obrigada :)
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