Um bilhete para as Cataratas de Vitória
Faz agora quatro anos que estava no Zimbabué, que se pode ver na fotografia. Apesar de ter o rabo sentado na Zâmbia. O Zimbabué está do outro lado do desfiladeiro, onde caem as Cataratas de Vitória.
Quatro anos é um ciclo olímpico, ou pelo menos era, antes da
edição de 2020 dos Jogos ser adiada por culpa do covid-19. E foi precisamente
depois de terminar o meu trabalho relativo aos Jogos Olímpicos de 2016 que
aproveitei três dias livres para apanhar um voo de Joanesburgo para o Aeroporto
de Victoria Falls, no meio da imensa savana onde existe pouco mais que nada, as
cataratas e dois aeroportos. Um de cada lado da fronteira.
Os bilhetes não foram baratos e daí resulta uma história
ímpar.
Tentei reservar um bilhete pelo site da Air Zimbabwe, já não
me lembro se pelo preço ou pelos horários mais favoráveis. Mas lembro-me que a
operação não correu bem, não ficou completa e fiquei sem perceber na altura se
tinha efetuado a compra, se iria ser debitado o valor do meu cartão e se iria
receber a confirmação por e-mail. Perante a dúvida, enviei um e-mail,
respondido no dia seguinte pelo pessoal da Air Zimbabwe.
A reserva não foi completa, o dinheiro seria devolvido e
recomendavam que comprasse os bilhetes através de um outro site que vendesse
bilhetes para os seus voos.
Guardo o e-mail até hoje. “Please try other websites which sell tickets on behalf of Air
Zimbabwe”.
Acabei por comprar os bilhetes pela British Airways. Atrasou
cerca de duas horas na ida e atrasou muito mais na vinda.
O entretanto foi um espetáculo!
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