Milão: com o Duomo ao centro


Venho falar-vos da minha última última viagem, que começou em Milão.

Desde que me lembro, Itália sempre foi um local de sonho e uma cultura com lugar no meu imaginário. Tanto que, quando comecei a fazer planos de viajar por algum lugar do mundo, nunca pensei numa viagem para “conhecer Itália” mas sim para “conhecer parte de Itália”. Considerei sempre que uma viagem, mesmo que de duas ou três semanas, não seria o bastante para ver e fazer tudo o que queria no país.

Por isso, apesar de em 2017 já ter tido a oportunidade de visitar Roma, quando saíram as promoções da Ryanair para a época baixa deste ano, voltei a apontar para o país das pizzas e das massas, mas também o país de tantas outras coisas, e fui para o Norte da península.

Comprei voos de ida e volta para o que a companhia chama de “Milão Bérgamo”, o Aeroporto Internacional de Il Caravaggio, mas na hora de começar a planear o meu roteiro, Milão não era uma certeza e sim apenas uma possibilidade entre outras, como Bérgamo, Verona, Veneza, o Lago Como. E até Florença, apesar da distância, chegou a ser uma opção. Contudo, apenas podia escolher até três destes destinos.

Capital da Lombardia e capital financeira de Itália, de Milão sempre recebi opiniões negativas ou de que, no máximo, bastaria um dia. Mas, sem grandes expetativas, pensei que não seria grande desperdício ceder-lhe um dia desta viagem e, agora, facilmente dou essa escolha como acertada.

Do aeroporto, que na realidade está nas imediações de Bérgamo e a cinquenta quilómetros de Milão, segui de autocarro para esta cidade, e assim que deixei a bagagem no hostel, já após o sol se pôr, para o seu centro, a Catedral (Duomo).

Quem me segue aqui, e especialmente quem me segue no instagram (ou no youtube), já sabe o quanto adoro fazer fotografia e como é importante na planificação dos meus roteiros, por isso não será uma surpresa tão grande dizer-vos que queria fotografar o Duomo di Milano em duas fases do dia – nessa noite e no pôr-do-sol do dia seguinte.

Do Aeroporto Internacional de Il Caravaggio (Bérgamo) para MilãoA ligação é bastante fácil, graças às diversas companhias de autocarro que continuamente fazem a viagem. A minha ida custou €7 e os preços das diversas empresas parecem estar bastante nivelados.

O que visitar em Milão

Ainda que não seja uma cidade de encher o olho, com uma oferta de locais de interesse tão vasta quanto Roma (ou outras que ainda somente posso julgar por fotografias e relatos), calcorreando as ruas de Milão passei um dia agradável e por isso recomendo a paragem na cidade se forem visitar a região.

Além do que lhe dá nome, na Piazza del Duomo também está a Galleria Vittorio Emanuele II, o centro comercial famoso pelas lojas de alta-costura mas também com os restaurantes e cafés, por entre as imponentes arcadas e cúpula de vidro que fazem deste um dos maiores símbolos da cidade. Atravessando a Galleria, do lado oposto à Piazza del Duomo, está o Teatro alla Scala.

Outros destaques entre as construções milanesas são o Castello Sforzesco e o Arco della Pace, muito mais recente mas interessante pela sua arquitetura o Bosco Verticale, e para os amantes do futebol o Stadio Giuseppe Meazza, também conhecido como San Siro, um dos maiores da Europa.

E sabiam que Milão tem canais? Pois nem eu. Descobri apenas quando regressei e por isso não fui a Navigli, o bairro boémio, já mais afastado do centro mas facilmente acessível utilizando a rede de metro.

E não deixem de aproveitar a tradição italiana do aperitivo. Todos os finais de tarde os bares e restaurantes, junto a uma bebida escolhida, servem alguns snacks ou disponibilizam-nos em modo buffet.

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